27 de junho de 2012

Ópera do Malandro parte 2


Amigos, ontem eu assisti a peça Ópera do Malandro (já citada aqui neste blog) no Cine Teatro SESC Casa do Comércio e super recomendo. Muito boa! A entrada é franca e os ingressos são distribuídos no dia da apresentação, a partir das 15h. Se for assistir dia 29/06, por exemplo, só pode pegar os convites no próprio dia 29. Cada pessoa só pode pegar um par de convites. Chegando lá uma hora antes, você pode conseguir convite; são 552 lugares, mas se puder pegar antes, não arrisque ficar de fora!

Estreou ontem e ficará em cartaz até 1º de julho, sempre às 20h. São quase 2h30 de peça, mas vale à pena. Nem dá pra perceber o tempo passar. Os alunos são formandos do Curso Livre de Teatro do SESC e estão bem preparados; show de bola! O arranjador é Carlinhos Marques.

Deu saudades dos meus tempos de teatro, palcos, musicais...

Peça: Ópera do Malandro
Atores: Formandos do Curso Livre de Teatro do SESC
Dia/ Horário: 26 de junho a 1º de julho, às 20h
Local: Cine Teatro SESC Casa do Comércio

ÓPERA DO MALANDRO
O musical, de autoria do músico, escritor e cantor Chico Buarque de Holanda, é baseado na Ópera do Mendigo, de John Gray (de 1918), e na Ópera dos Três Vinténs, de Bertold Brecht e Kurt Weill (de 1928). Estreou em julho de 1978, no Rio de Janeiro, época da ditadura militar quando o Brasil ainda atravessava um período de repressão.

Ambientada em um bordel, o musical conta a história de um malandro carioca, Max - ídolo dos bordéis, tentando sobreviver nos anos 40, final da ditadura de Getúlio Vargas – clima bem parecido com o de 1978. A temática, como não poderia deixar de ser, retrata a malandragem brasileira no submundo da cidade do Rio de Janeiro, com todos os ingredientes capazes de nos transportar àquela época, com a chegada das meias de nylon e dos produtos norte-americanos, que entravam clandestinamente.

O cenário é a Lapa das prostitutas e da boêmia, e o período da 2a guerra assolando o mundo e mandando seus ecos para o Brasil. A Ópera do Malandro põe em cena a rivalidade entre o contrabandista Max Overseas, e o dono dos prostíbulos da Lapa, Fernandes de Duran. Bem no meio da briga está Terezinha, a filha única de Duran e de Vitória, que se casa com Max sob as bênçãos do Inspetor Chaves, o Tigrão, que "trabalha" para os dois contraventores. O casamento é o golpe final na família Duran: o desgosto dos pais de Terezinha – e, naturalmente, a ameaça aos negócios – é o gatilho da trama em que todos tentam tirar vantagem de todos.
 
FICHA TÉCNICA
Direção Geral: Ramon Reverendo
Preparação Vocal: Rafael Machado
Arranjo Musical: Carlinhos Marques
Coreografia: Roquidélia
Cenário: Rodrigo Frota
Figurino e Maquiagem: Robertto Laplagne
Assistente de figurino: Ramona Azevedo
Costureiras: Márcia Azevedo, Elisa Pereira e Cecília Ribeiro
Iluminação: Pedro Dultra
Músicos: Carlinhos Marques (Violão), Ayrton Zeterman (Baixo),
Robinson da Cunha Teixeira (Bateria) e Marcos Café (Saxofone/ Flauta)
Elenco: Elenco: Ana Carolina, Andréia Regina, Anne Caroline, Alencar Benevides, César Oliveira, Claudia Vieira, Danilo Escobar, Davi Reis, Ernesto Lobão, Felipe Velozo, Felipe Viguini, Flávio Lima, Gabriel Borges, Jorge Guimarães, Jorgito Guimarães, Joyce Alexandrino, Lívia Barros, Lorena Anjos, Luciano Mosiah, Luisinho Moreira, Milton Plínio, Mírian Sampaio, Paulo Lopes, Priscila Lima, Raiara Azevedo, Ricardo Andrade, Ricardo Saad, Sarah Moura, Taiane Assis e Taís Gabrielli.

MÚSICAS DA ÓPERA DO MALANDRO

"O Malandro"       
"Hino de Duran"       
"Viver do Amor"    
"Uma Canção Desnaturada"       
"Tango do Covil"   
"Doze Anos"       
"O Casamento dos Pequenos Burgueses"       
“Terezinha"    
"Homenagem ao Malandro"       
"Folhetim"   
"Ai, Se Eles Me Pegam Agora"       
"O Meu Amor"       
"Se Eu Fosse o Teu Patrão"       
“Geni e o Zepelin”       
"Pedaço de Mim"       
"Ópera"       
"O Malandro Nº2"

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