Muitas mães enfrentam problemas ou situações difíceis na hora da refeição de seus filhos, principalmente durante os primeiros anos de uma criança. Cara feia, choro, bico... e nada de comer!!! Veja a seguir algumas dicas essenciais para ajudá-la a propiciar a seu filho uma alimentação mais regular e saudável.
A criança precisa ter horários predeterminados para a ingestão de qualquer alimento. É comum dar mais importância para o café da manhã, almoço e jantar, deixando os lanches, biscoitos e as guloseimas sem padrão de horário.
É importante um intervalo entre as refeições de duas a três horas. A criança deve aprender, desde pequena, a comer nos horários determinados pela família, pois assim reforçam os bons hábitos alimentares e a convivência familiar. Um criança que não tem intervalos razoáveis entre as refeições, ela se adapta a falta de horário, não se alimentando bem no almoço e no jantar.
Não oferecer alimentos entre as refeições. Quando a criança recusa a refeição principal, não se deve oferecer outro alimento no lugar, não forçá-la nem agradar-lhe. Neste caso, o melhor é aguardar mais meia hora ou uma hora e oferecer novamente a mesma refeição.
Diminuir os líquidos entre as refeições. Durante as refeições as bebidas precisam ser controladas, pois a criança troca facilmente a refeição por sucos ou refrigerantes. Os refrigerantes podem ser dados, mas sempre de forma limitada. Nos finais de semana, por exemplo.
Não recompensar nem ameaçar a criança que não come.
Ter firmeza e equilíbrio. Quando a criança se alimentar fora de hora ou comer, com freqüência, alimentos inadequados, pode ocorrer prejuízos no seu estado nutricional.
Colocar pouca comida no prato. O volume da refeição da criança de 1 a 6 anos deve ser adequado à sua pequena capacidade gástrica. Pratos grandes, além de não estimulá-la, trazem aversão, pois ela já se satisfaz só de olhar. O correto é colocar um pouco de cada preparação no prato, se ao final da refeição houver um pedido de mais comida, é conveniente servir uma porção menor do que a primeira.
Evitar artifícios para estimular a alimentação: aviãozinho, televisão. Uma forma válida de estimular a ingestão de alimentos é elaborar pratos com alimentos não aceitos pela criança. Por exemplo com batata é possível fazer bolinhos, tortas ou batatas recheadas.
Evite alimentos muito energéticos antes das refeições. Criança que come biscoitos, sorvetes, doces, salgadinhos ou qualquer outro alimento, antes do almoço ou do jantar, rejeitará a refeição e solicitará algo para comer logo depois, estabelecendo um ciclo vicioso.
Os pais precisam dar exemplo de alimentação saudável: as crianças copiam os modelos alimentares dos pais e de pessoas que admiram. Se a família tem bons hábitos, a criança os incorpora com o passar do tempo. Quando ela rejeita qualquer alimento, o melhor é não insistir, mas sim dar exemplos.
Dra. Maria Cristina Elias
Nutricionista (CRN 2299)
Nutricionista (CRN 2299)
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